terça-feira, 16 de dezembro de 2008

SKINNER



Bem, o que pensaria Skinner sobre a idéia da felicidade ser contagiante? Será que a emoção pode ser aprendida e condicionada como vários comportamentos humanos?
Lauren Slater escreveu no seu livro: Mente e Cérebro, um capitulo dedicado à Skinner e suas descobertas... Vamos dar um breve mergulho neste importante psicólogo do século 20.
Lauren entrevista Stephen Kosslyn, professor de psicologia em Harvard: “Prevejo um ressurgimento de Skinner. Eu próprio sou um verdadeiro fã de Skinner. Os cientistas estão agora mesmo fazendo novas descobertas excitantes que apontam para os substratos neurais dos achados de Skinner”. (Slater, 2004)
Kosslyn explica a descoberta dos neurocientistas a respeito das bases neurais da aprendizagem, por hábito ou condicionamento, estarem localizado nos gânglios basais, enquanto o aprendizado ligado a criatividade e planejamento estão localizados no córtex frontal.
As idéias de Skinner também são bastante utilizadas na área da psicologia clínica (TCC), com técnicas de dessensibilização sistemática e inundação, extraídas diretamente do repertório operante de Skinner para tratar fobias e transtornos de pânico, assim como os métodos comportamentais foram levados aos asilos governamentais e aplicados aos gravemente psicóticos.
Há ainda aplicações da suas idéias numa aplicação behaviorista para segurança no trânsito. Outro psicólogo chamado Bryan Porter, entrevistado também por Lauren, responde: “Com o uso de técnicas behavioristas, pudemos reduzir a direção perigosa, no que diz respeito ao número de avanços de sinais vermelhos em 10% a 12%”. (Slater, 2004)
Enfim, a teoria de Skinner é atual em muitas áreas da psicologia e aplicável beneficamente para a humanidade, não resta nenhuma dúvida. Porém, resta ainda a dúvida, segundo o pensamento behaviorista: a felicidade é contagiante?

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