sexta-feira, 15 de agosto de 2008

COGNIÇÃO E DESENVOLVIMENTO


“O desenvolvimento cognitivo-perceptivo funciona como uma plataforma de lançamentos bem projetados, da qual decolariam outros aspectos do desenvolvimento cognitivo”. (Palácius, 2002)
A percepção está na base do desenvolvimento cognitivo. A percepção está presente em todo o desenvolvimento humano, e tem uma grande importância nos primeiros meses de vida. Principalmente os sentidos da visão, audição, gustação, olfato e tato. Os bebês precisam dela para crescer e se relacionar com o mundo. A cognição da criança acompanha o seu desenvolvimento neurológico e maturação do sistema nervoso, gradativamente, aumenta-se a capacidade de percepção de estímulos complexos. A linguagem, por exemplo, é uma aquisição posterior no desenvolvimento cognitivo e conseqüentemente na vida da criança.
A estimulação que as crianças recebem é polimodal, pois chega ao cérebro através de diferentes modalidades sensoriais. A percepção da criança é também intermodal, pois ela é cada vez mais capaz de integrar as informações sobre a realidade que chegam através das diferentes modalidades sensoriais.
“O exemplo de percepção é, pois, bastante adequado para mostrar como os bebês humanos estão geneticamente orientados à interação social. Sobre a base dessa predisposição, as pessoas que cercam a criança, que cuidam dela e a educam são responsáveis por preencher de conteúdo todo o conjunto de potencialidades adicionais com as quais as crianças já estão equipadas no momento do seu nascimento.” (Palácius, 2002)
Segundo Sternberg, o desenvolvimento cognitivo envolve mudanças qualitativas no pensamento, tanto quanto mudanças quantitativas, tais como o aumento de conhecimento e capacidade. A interação entre o ambiente e a predisposição genética já tem seu início nos primeiros meses de vida, pois bebês muito jovens parecem ser predispostos para prestar atenção a estímulos inéditos, porém alguns vão explorar mais aquele estimulo, enquanto outros não vão se concentrar muito neles. Esta observação levou a alguns pesquisadores à hipótese de que os bebes que preferem com mais vigor algum grau de novidade são mais inteligentes do que os que fazem com menos vigor.
OBS: Esta postagem é dedicada à minha amiga Emmy.

Um comentário:

Emmy Uehara disse...

Muito chique, hein!!! rs
AMEI, qrida =***