sábado, 12 de abril de 2008

NEUROCIÊNCIAS E NEUROTRANSMISSORES


NEUROCIÊNCIAS E NEUROTRANSMISSORES: uma introdução

A Partir de agora vou deixar a estatística, momentaneamente de lado (até haver a necessidade de analisar os dados da minha pesquisa) e vou explorar assuntos da neurociência propriamente dita, ou seja, estudos sobre o funcionamento cerebral, com foco nas funções mentais e cognitivas e seus transtornos. Segundo Lent (2005), podemos denominar este estudo de Neurociência cognitiva ou Neuropsicologia. Estas disciplinas pesquisam as funções mentais mais complexas, como linguagem a autoconsciência, a memória, o aprendizado entre outras. A Neurociência comportamental é o ramo da neurociência que estuda as estruturas neurais que produzem comportamento e outros fenômenos psicológicos como o sono, os comportamentos sexuais e os comportamentos sexuais. Segundo este autor existe também a neurociência molecular, a celular e a sistêmica.

Atualmente existe uma imensa divulgação (informações através da mídia) a respeito do funcionamento mental e cognitivo, a partir do comportamento humano e animal, valorizando o funcionamento químico cerebral: os neurotransmissores.

O que são neurotransmissores?

Segundo Kandel (1995), podemos inicialmente definir um transmissor como uma substância que é liberada numa sinapse por um neurônio ou órgão efetor, de maneira especifica. Atualmente para uma substância ser aceita como um neurotransmissor é necessário que ela atenda a 4 critérios:

1. Ser sintetizada no neurônio
2. Estar presente na terminação pré-sináptica e ser liberada em quantidade suficiente para exercer uma ação definida sobre o neurônio pós-sináptico ou órgão efetor.
3. Quando administradas de maneira exógena (como uma droga) em concentrações razoáveis, imitar exatamente a ação do transmissor endógeno liberado.
4. Existir um mecanismo específico para sua remoção do sítio de ação (a fenda sináptica).

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