sexta-feira, 25 de setembro de 2009

ALZHEIMER



Existem muitas doenças neurológicas, psiquiátricas ou até mesmo psicológicas que são conhecidas há muitos séculos, apenas mudando de nome na contemporaneidade. Contudo existem outras com a doença de Alzheimer que são realmente novas não havendo registro delas (da maneira como é hoje diagnosticada) num período de 200 anos em média.
Numa reportagem da BBC, os pesquisadores atribuem este fato, entre outros, ao aumento da expectativa de vida do idoso em países subdesenvolvidos. O psiquiatra Martin Prince ainda afirma que não se sabe as causas precisas da doença de Alzheimer e seu tratamento é direcionado para a diminuição dos sintomas não havendo uma “cura” para tal desordem neuropsiquiátrica.
Segundo Varella (2006) a população de homens e mulheres acima de 65 anos tem aumentado muito, tanto no Brasil, como em outros países, e esse aumento de longevidade faz que aumente a incidência da doença de Alzheimer no mundo contemporâneo.
A preocupação atual da ciência é a previsão de um aumento em grandes proporções desta doença demencial e a tendência atual para subestimá-la nas pesquisam em medicina. Estima-se que haverá 22 milhões de portadores desse mal em 2025 no mundo.
O estudo da neuropsicologia e neurociências nos mostram que algumas áreas cognitivas atingidas na doença de Alzheimer são possíveis de serem “treinadas” desde a infância até a idade madura. . São elas: a memória, a função executiva e áreas emocionais e de personalidade. Sabemos. que a memória é um cognição bastante importante, tanto para facilitar associações com outras informações registradas no nosso cérebro, como para nos proporcionar uma noção de self., sem memória perdemos nossa noção de “eu” e daí já podem surgir problemas ligados a personalidade. A função executiva (ligada principalmente ao córtex pré-frontal) esta relacionada a planejamento, manipulação de tarefas no tempo e espaço. Ora, perder essas habilidades cognitivas significa desorganizar o eixo da personalidade humana explicando assim, a gravidade dos sintomas.
Atualmente muitas pesquisas têm sido realizadas no sentido de entender a prevenção da doença de Alzheimer através do uso das conexões neurais, isto é, exercícios mentais (e também físicos) como forma de prevenir esse mal. Desde leituras, caça-palavras, quebra-cabeça, até jogos mais elaborados pode nos ajudar a exercitar o cérebro. Além é claro do movimento físico amplamente difundido e estimulado. Quem sabe as crianças podem contribuir nesse processo?Qual o ser mais corporal e lúdico do que elas?

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