sexta-feira, 1 de maio de 2009

ANSIEDADE E COGNIÇÃO





Na verdade a proposta deste post é discutir sobre os transtornos de ansiedade e os possíveis déficits de ansiedade. Pois se sabe que a ansiedade por si só pode ser muito útil na adaptação e enfrentamento de desafios, (será que é bom ficar muito calmo num dia de prova? Ou muito nervoso?). Caso a ansiedade não leve a um prejuízo no cotidiano ou a perdas em geral ela é adaptativa, caso contrário ela é considerada como um transtorno de ansiedade e classificada como tal em alguns manuais de psiquiatria.

Existem muitos tipos de transtorno de ansiedade, mas não exploraremos os tipos específicos, usaremos no momento, o termo mais geral, pois o objetivo é analisar, o que a alta ansiedade tem a ver com a cognição?

Este nível alto de ansiedade produz sintomas somáticos em conseqüência da ativação do sistema nervoso autônomo, assim como a excitação crônica pode levar a dor de cabeça, hipertensão e problemas intestinais, além de uma preocupação excessiva com quase tudo ao redor. É aí que entra o prejuízo cognitivo em pessoas com transtorno de ansiedade. Será que quem sofre de transtornos de ansiedade tomam decisões rapidamente? Ou realizam funções executivas normalmente, ou ainda tem sua memória funcionando bem?
“Pesquisas recentes mostram que o estresse crônico pode produzir atrofia no hipocampo, uma estrutura cerebral envolvida na aprendizagem e na memória”. ‘ (Mc Ewen, 2000)

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