quinta-feira, 1 de outubro de 2009

IMPRINTING


Segundo um dicionário de tradução, a palavra imprinting na língua portuguesa (numa perspectiva da psicologia) significa: “aprendizagem rápida que ocorre durante um breve período receptivo, normalmente logo após o nascimento ou incubação, e estabelece uma duração da resposta comportamental para um determinado indivíduo ou objeto, como apego à mãe, filhos.” No dia a dia de nossa profissão chamamos o imprinting de um “comportamento inato” ou algo do tipo “impresso no comportamento”. A palavra está sempre ligada à comportamentos animais aprendidos de maneira automática, inata.
Este fenômeno também pode ser observado na vida celular, como na fecundação de animais sexuados, é uma estratégia evolutiva, na qual um dos genes silencia o gene oposto. Contudo, isso não tem nada a ver com competição entre homens e mulheres (tão usual em todos os tempos e espaços) é apenas um recurso de “poder” biológico.

“Assim que acontece a fecundação, começa a luta pelos genes maternos para silenciar os paternos e vice-versa, através de mecanismos bioquímicos ainda mal conhecidos, mas muito estudados.” (Varella, 2006)

É o caso do gene que determina o crescimento fetal como demonstrou o grupo de Princeton. Na suas pesquisas com ratos, eles colocaram fêmeas monogâmicas cruzando com machos poligâmicos, onde os filhotes nasceram com cerca de 20 gramas. E o inverso: machos monogâmicos com fêmeas poligâmicas, onde nasceram filhotes com cerca de 10 gramas.
Onde se conclui que a maior oferta de espermatozóides favoreceu as fêmeas, cujo gene prefere um feto menor e o gene masculino dá preferência pelo feto maior...

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