Acredita-se atualmente, que a linguagem humana é a única na natureza capaz de simbolizar pensamentos: simples ou complexos; concretos ou abstratos.
O estudo da neurociência tem como uma das suas diretrizes a identificação cerebral responsável por cada função na mente. O início deste pensamento tem como marco a frenologia de Gall, o ponto de partida de todas as descobertas em fisiologia cerebral do nosso século.
Em 1861, o neurologista francês Paul Broca desafiou a idéia de Gall (que achava ser o córtex pré-frontal o centro da linguagem). Broca localiza a linguagem no lobo frontal esquerdo em seus pacientes afásicos. Esta descoberta, na época rejeitada, leva em consideração um ponto importante no estudo das funções cognitivas no cérebro: a lateralização e assimetria entre os hemisférios.
Segundo Herculano (2005), as modalidades da linguagem envolvem sistemas pareados de expressão e compreensão. Na expressão oral (fala) a compreensão se dá pelo sistema auditivo, já na expressão gestual e escrita e (leitura) a compreensão é feita pelo sistema visual. O que caracteriza a fala é a produção e a compreensão de sons vocais em seqüência rápida (aparelho fonador e sistema auditivo). Os fonemas são associados e se transformam em símbolos de objetos e conceitos: as palavras.
Continuaremos esse tema na próxima postagem.
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