Os psicolinguistas acreditam na existência de um dicionário interno - léxicon mental –onde estariam arquivados os vários elementos da linguagem. Na verdade, trata-se de um sistema mnemônico, pois no ato da fala, temos que consultar o léxicon em busca de informações semânticas, sintáticas e fonológicas para expressar nossos pensamentos. Existem duas hipóteses principais: a presença de 1 léxicon é suficiente para integrar todas as informações ou seriam alguns léxicons necessários (cada um com um tipo específico de informação) para fazer essa articulação mental.
A primeira hipótese é a mais bem aceita e defende a idéia do léxicon organizado como rede semântica. Esta idéia é corroborada a partir de estudos com pacientes portadores de lesões cerebrais localizadas (e apresentando distúrbios na linguagem).
Imagina-se que o léxicon semântico de um adulto educado possa constar de cerca de 50 mil palavras e expressões idiomáticas. “os mecanismos de consulta a esse dicionário são extraordinariamente eficientes, pois permitem o reconhecimento e a produção de até 3 palavras por segundo, ou seja, quase 200 palavras por minuto”.
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