terça-feira, 12 de maio de 2009

INIBIÇÃO PRÉ-PULSO (IPP); HABITUAÇÃO E RESPOSTA DE SOBRESSALTO




Neste post abordaremos este tema: modelos experimentais de IPP, sobressalto e habituação. Existe uma idéia sendo investigada por alguns pesquisadores de que em alguns transtornos de ansiedade pode haver alterações de alguns aspectos cognitivos. Não se sabe ainda muito bem ainda quais são as funções cognitivas mais prejudicadas. Portanto, alguns estudiosos optam por modelos experimentais, os quais são mais conhecidos e podem ser testados empiricamente em laboratório ou adaptados para humanos...

O que é a inibição pré-pulso (IPP), a habituação e a resposta de sobressalto?

“O IPP consta de um estímulo fraco (pré-pulso), geralmente acústico, apresentado de 10 até 200 ms antes de um estímulo forte (pulso), também geralmente acústico. Em todas as espécies de mamíferos testadas, incluindo a humana, o pré-pulso reduz ou impede a resposta de sobressalto causada pelo pulso” (Sandner, Hetem e Salgado). Ou acesse o link: http://www.rbpbrasil.org.br/portal/backup/copy_of_artigos/texto-integral/modelos-experimentais-de-esquizofrenia-uma-revisao/.

A habituação já é um conceito mais conhecido: é quando existe diminuição automática da intensidade de uma resposta a um estímulo repetitivo.

A hipótese destes pesquisadores é de o IPP esteja ausente ou diminuído em algumas doenças psicopatológicas, como na esquizofrenia ou nos transtornos de ansiedade (http://www.pubmedcentral.nih.gov/articlerender.fcgi?artid=543839&tool=pmcentrez). Ou seja, a idéia principal deste paper é que pacientes com transtorno de pânico (TP) sem uso de medicamentos apresentam déficits em relação ao IPP, resposta de sobressalto e a habituação, o que pode refletir numa maior dificuldade em suprimir ou bloquear o processamento de informações nos pacientes com TP.

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